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Mostrando postagens de abril, 2018

Por nada.

De dia, um drama. O céu é  azul e as nuvens planas. A noite, semanas. Sem medo, tempero e trama. Vazio, sozinho e sem sonhos. Cor de vento. Vagando com suas proprias correntes. De repente alguém! Sozinho de novo. As flores do campo, o lixo e as células. Ninguém  está  sozinho. Só  se sente só. Poderia ter ele um fio tempo. Uma dor que te cutuca Até expremer, a mais pura agonia. Se for depender de outro, dependa da água. Ela te afoga, te aquece, possui e não  te larga. Quer história  de amor mas gratificante, Que isolado, à  até  aquele que se apaixona por nada. Fk

Aqueles momentos

Não vim do ovo, não fui chôcada. Fui parida, Houve dor, amor e muita medida. De mulher para mulher advinha. Proteção é para o homem, mulher,  não tem saída. A minha avô teve doze, com quinze já era mãe casada. A minha mãe foi mais tardia, com 18 era mãe solteira. Homem, marido e pai. Isso não se encaixa no IBGE. Procura-lá. Mulher, negra, pobre, três, quatro filhos e solteira. Não foi pecado da eva, não! Sangra, sente dor e pare. Queria poder dizer que isso é bonito. Bonito é na tevê, no vizinho e naquele filme romântico. Mas quando se trata do próprio corpo, aí a historia aumenta. E aqueles dias? Capricho, dorzinha, mentira. vivia pensando que dor em homem é três vezes mais importante. Porque é forte, bruto e HOMEM. Macho, sabe?! Queria poder dizer que a voz que ecoa, E da mulher em sua gloria Mas a voz feminina que ouço, é das discriminadas e agredidas. Sabe, não importa a cor. Mulher é mulher em qualquer lugar que for.